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Ligadura suave, tala ou gesso como tratamento para fratura de fivela do antebraço em crianças: uma revisão sistemática e meta-análise
PONTOS CHAVE
- O uso de tala parece ter vantagem sobre o gesso em termos de satisfação e regresso à atividade.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A fratura de fivela ((toro)- eng: torus or buckle fracture)) no antebraço é uma das fraturas mais comuns em crianças (1, 2). A fratura de fivela é uma fratura incompleta na qual o impacto comprime a cortical óssea de um lado, enquanto o outro lado permanece intacto, criando um efeito de protuberância.
O gesso tem sido tradicionalmente utilizado no tratamento destas fraturas no antebraço, no entanto, esta abordagem requer mais pessoal de saúde e recursos materiais em comparação com opções de tratamento mais leves, como a tala ou a ligadura suave (3). A tala ou a ligadura suave parecem levar a resultados semelhantes em comparação com o gesso (4, 5).
O objetivo desta revisão sistemática e meta-análise foi comparar a ligadura suave, a tala e o gesso como tratamento para a fratura de fivela distal no antebraço em crianças, com duas comparações: 1) tala versus gesso, e 2) ligadura versus imobilização rígida (ou seja, tala ou gesso).
A imobilização com tala na fratura de fivela no antebraço distal em crianças pode estar associada a um regresso mais rápido às atividades, menos problemas relacionados com o dispositivo de imobilização e uma satisfação do paciente igual ou superior.
MÉTODOS
- Foram incluídos apenas estudos originais revistos por pares, realizados em humanos, publicados em inglês, com crianças com menos de 18 anos e com fratura de torus do rádio e/ou ulna distal (daqui em diante referido como antebraço distal) confirmada radiologicamente.