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- Edição 28
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A mobilização imediata após a reparação de uma rotura do tendão de Aquiles pode aumentar a incidência de nova rotura: uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados
PONTOS CHAVE
- A carga precoce e a mobilização após uma rotura do tendão de Aquiles reduzem as taxas de nova rotura.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
As roturas do tendão de Aquiles (RTAs) são uma condição comum e com frequência crescente em todo o mundo. As RTAs afetam mais frequentemente os homens, provavelmente devido à participação desportiva entre os 35 e 60 anos. No entanto, com o aumento significativo dos desportos femininos, é provável que esta diferença de género se altere.
Sempre houve controvérsia sobre o tratamento das roturas do tendão de Aquiles (RTA) e se a cirurgia é superior ao tratamento conservador, com o debate focado principalmente nas taxas de nova rotura. Felizmente, o debate começou a deslocar-se para a reabilitação, um tema que está muito próximo da nossa área de interesse.
Os principais aspetos da reabilitação pós-rotura são:
- Quando iniciar carga?
- Quando iniciar exercícios de amplitude de movimento (ADM)?
- Quando começar o treino de resistência e como progredi-lo?
Isto é frequentemente agrupado em programas que envolvem reabilitação acelerada (RA).
O objetivo desta revisão foi analisar sistematicamente a literatura e realizar uma meta-análise para determinar os riscos de nova rotura associados à gestão pós-operatória precoce.
Tratar pacientes com rotura do tendão de Aquiles através de tratamento cirúrgico, seguido por um período de reabilitação acelerada, com ou sem um curto período de imobilização, parece ser a melhor abordagem.
MÉTODOS
Esta é uma revisão sistemática com meta-análise. Os autores registaram claramente o estudo no PROSPERO e forneceram o número de registo, algo que ajuda a reduzir o desperdício no mundo da investigação, permitindo que outros revisores verifiquem se não estão