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- Edição 16
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Exploração do percurso clínico e correlações longitudinais no ombro congelado: o papel da função autonómica, processamento central da dor e variáveis psicológicas. Um estudo observacional prospectivo multicêntrico longitudinal
PONTOS CHAVE
- Melhorias clinicamente relevantes na intensidade da dor ocorrem nos primeiros três meses da condição, e a intervenção precoce é importante.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Ombro congelado, também conhecido como capsulite adesiva, é uma condição musculoesquelética dolorosa e debilitante caracterizada pelo início gradual de dor e rigidez no ombro. O curso clínico é longo e os utentes frequentemente têm níveis elevados de dor nas fases iniciais. A dor central alterada e a disautonomia desempenham um papel em condições musculoesqueléticas crónicas (1) e também podem contribuir para o percurso clínico do ombro congelado.
Fatores psicológicos, incluindo a catastrofização da dor e a hipervigilância, também podem influenciar variáveis clínicas no ombro congelado. Compreender os mecanismos por trás da dor pode ajudar os clínicos a fornecer tratamentos direcionados e mais eficazes para pessoas com ombro congelado.
Este estudo teve como objetivo investigar o percurso clínico do ombro congelado e avaliar as correlações entre o processamento central da dor, disautonomia, catastrofização da dor, hipervigilância e intensidade da dor.
A intervenção precoce, avaliações abrangentes e intervenções direcionadas para a dor e fatores psicológicos são fundamentais para melhorar os resultados em utentes com ombro congelado.
MÉTODOS
- Este estudo utilizou um desenho multicêntrico, envolvendo 149 participantes com ombro congelado recrutados em hospitais e consultórios que foram acompanhados durante nove meses.