- A minha Biblioteca
- 2024 Edições
- Edição 27
- O "futuro" clínico da dor: competências…
O "futuro" clínico da dor: competências necessárias para fornecer cuidados psicologicamente informados
PONTOS CHAVE
- A eficácia dos tratamentos para a dor continua a ser limitada, com uma carga global persistente para indivíduos e clínicos.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Décadas de pesquisa e de aplicação clínica da investigação disponível não resolveram a carga global da dor crónica em termos de custos, tempo perdido e sofrimento/perda de qualidade de vida dos pacientes. O modelo de cuidados biopsicossociais de Engel, de 1977, foi adotado pela maioria dos clínicos da dor através de uma variedade de programas de formação e recomendações institucionais (1). A International Association for the Study of Pain (IASP) delineou competências essenciais para a educação em dor (2). Apesar deste progresso, persistem questões sobre quais os clínicos mais adequados para fornecer tratamento com base psicológica e se essas competências estão a ser ensinadas.
Os autores deste artigo exploraram a perspetiva dos pacientes sobre quais devem ser os melhores cuidados e a disponibilidade de formação para que os clínicos sejam competentes nas competências necessárias (3).
Este artigo resume as competências para os clínicos da dor, permitindo-nos enfrentar os desafios das nossas organizações, permitindo o tempo necessário para gerir a dor de forma adequada.
MÉTODOS
Os autores apresentam uma narrativa de uma perspetiva clínica de cuidados que centra as melhores práticas na perspetiva do paciente com dor. Não foram recrutados participantes nem analisados dados.