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A capacidade de fisioterapeutas em identificar fatores psicossociais em utentes com dor musculoesquelética: uma scoping review
PONTOS CHAVE
- Fisioterapeutas de todo o mundo relatam não se sentirem confiantes na avaliação de fatores psicossociais na dor musculoesquelética.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
O modelo biopsicossocial foi desenvolvido em 1977 por Engel para abordar a necessidade de progresso além do hiperfoco em uma única causa de lesão/doença/disfunção (1). Desde então, o termo tornou-se muito complicado, sendo que alguns o estão a reconcetualizar e outros a rejeitar o termo (2,3). Enquanto o debate saudável continua sobre a terminologia e o tratamento clínico, a carga global da dor aumenta. Os fisioterapeutas permanecem na linha de frente do atendimento àqueles que sofrem de dor musculoesquelética e é importante ver como os determinantes sociais da saúde são identificados e contabilizados no atendimento.
Os autores deste artigo destacam o benefício da consciência clínica das influências sociais e psicológicas no sistema musculoesquelético (4). O objetivo do artigo era responder à questão de quão bem os fisioterapeutas detectam fatores psicossociais em pacientes com dor musculoesquelética.
Se pudermos ouvir os nossos utentes quando perguntamos sobre os seus objetivos e quaisquer barreiras para alcançá-los, estamos incluindo fatores psicossociais.
MÉTODOS
- Esta é uma “revisão de escopo” que é diferente de uma “revisão sistemática”, pois fornece um resumo das melhores evidências sobre um assunto. Uma revisão de escopo fornece uma revisão descritiva em vez de avaliar com base na qualidade da