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Um modelo biopsicossocial para entender a carga de treino, a fadiga e as lesões músculo-esqueléticas no desporto em atletas universitários: uma scoping review
PONTOS CHAVE
- A pesquisa existente sobre a etiologia de lesões desportivas ao nível universitário foca-se nos efeitos da carga de treino e da fadiga nas lesões, mas não considera os fatores contextuais biopsicossociais que influenciam essas relações.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Ao longo dos últimos 30 anos, os modelos de etiologia de lesões desportivas evoluíram para incluir a carga de treino e a fadiga, juntamente com fatores de risco internos e externos (1-3). No entanto, estes modelos frequentemente não consideram explicitamente os fatores contextuais biopsicossociais (BPS). Por exemplo, ao nível universitário, os estudantes-atletas enfrentam frequentemente fatores de stress únicos, como a quantidade e qualidade insuficientes de sono, elevadas cargas académicas e conflitos sociais, que podem influenciar o seu risco de lesão.
Para colmatar esta lacuna, este estudo teve dois objetivos:
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Realizar uma scoping review da literatura sobre as relações entre a carga de treino, a fadiga e as lesões músculo-esqueléticas (MSK- musculoskeletal) em estudantes-atletas universitários.
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Identificar os fatores contextuais biopsicossociais (BPS) que afetam essas relações e desenvolver um modelo atualizado de etiologia de lesões, específico para estudantes-atletas, que inclua esses fatores.
Os autores recomendaram uma triagem abrangente dos fatores biopsicossociais na pré-época, seguida de uma monitorização contínua ao longo da temporada.
MÉTODOS
Para o primeiro objetivo, a scoping review incluiu estudos que investigaram as relações entre a carga de treino, a fadiga (desempenho ou percebida) e as lesões MSK em estudantes-atletas universitários.