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Limitações da separação de atletas em grupos de alto ou baixo risco com base num ponto de corte. Um comentário clínico
PONTOS CHAVE
- A prática comum de categorizar atletas como de alto ou baixo risco com base em pontos de corte de testes enfrenta problemas estatísticos e práticos.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Para avaliar o risco de lesão em atletas, os clínicos frequentemente adotam uma abordagem de "estratificação de risco". Este processo envolve a medição de uma variável contínua, como o índice de simetria dos membros (ISM) para a força do quadríceps ou o desempenho do salto com uma perna. Com base no desempenho acima ou abaixo de um limite numérico (geralmente 90% para o ISM), o atleta é classificado como de "alto risco" ou "baixo risco". Esta classificação dicotómica orienta, então, decisões clínicas, como a determinação da prontidão para regressar ao desporto.
O objetivo deste comentário clínico foi discutir os benefícios superficiais da abordagem baseada em pontos de corte e alertar para os seus inconvenientes, que podem tornar a abordagem mais prejudicial do que benéfica. Os autores também recomendaram alternativas para interpretar e aplicar os testes na avaliação do risco de lesão.
As intervenções devem continuar mesmo após atingir o objetivo de 90%, para sustentar o regresso ao desempenho, e não apenas à participação no desporto.
MÉTODOS
Este comentário discute os seguintes pontos: