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Comparação das adaptações do treino com restrição do fluxo sanguíneo utilizando sistemas de pressão regulados ou não regulados: uma revisão sistemática e meta-análise
PONTOS CHAVE
- O estudo teve como objetivo comparar as adaptações crónicas ao treino com restrição do fluxo sanguíneo (RFS), utilizando sistemas de pressão autorregulados versus não regulados, com foco em variáveis como o tamanho muscular, a força e a função física.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A autorregulação é uma possível funcionalidade dos dispositivos de restrição do fluxo sanguíneo (RFS). Quando um dispositivo é considerado “autorregulado” ou “regulado”, significa que a braçadeira ajusta automaticamente a pressão aplicada ao membro em exercício para manter uma pressão de interface consistente (ou seja, a pressão aplicada da braçadeira ao membro) (1).
Por outro lado, as braçadeiras que não possuem esta funcionalidade podem expor os praticantes a pressões de interface mais elevadas do que o desejado, à medida que os músculos por baixo da braçadeira se contraem e aumentam a pressão exercida sobre o dispositivo. Assim, foi proposto que a autorregulação aumenta a segurança e a tolerabilidade do treino com RFS (2).
No entanto, apesar da existência de vários dispositivos com funcionalidade de autorregulação, nenhum estudo anterior tentou determinar se os resultados a longo prazo do treino com RFS diferem entre os dispositivos que regulam ou não a pressão. Este estudo teve como objetivo responder a essa questão.
A investigação existente indica que os ganhos em força muscular, tamanho muscular e função física são comparáveis, independentemente da presença da funcionalidade de autorregulação nos dispositivos RFS.
MÉTODOS
Clarkson et al. (2024) analisaram sistemas de RFS regulados e não regulados com base numa ampla gama de estudos (n = 81), incluindo trabalhos que utilizaram diferentes larguras de braçadeiras (de 2,5 a 20,5 cm) e níveis de pressão (71