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Benefícios das intervenções psicológicas realizadas por fisioterapeutas no controlo da cervicalgia: uma revisão sistemática com meta-análise
PONTOS CHAVE
- O acesso a terapeutas comportamentais é limitado, deste modo os fisioterapeutas têm utilizado tratamentos baseados em aspectos psicológicos para o controlo da dor musculoesquelética.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A dor no pescoço está entre as maiores causas de incapacidade a nível mundial, apresentando elevados custos de cuidados de saúde, independentemente da causa da dor no pescoço (1). Os resultados clínicos atuais para o tratamento da dor no pescoço têm efeitos moderados e incluem educação sobre autocuidado e exercícios (2). Além dos exercícios e das orientações a respeito do tema, muitos terapeutas incluem intervenções comportamentais (como terapia cognitivo-comportamental - TCC) no tratamento, uma vez que o acesso a profissionais qualificados em saúde comportamental é limitado.
Os autores desta revisão sistemática tiveram como objetivo principal determinar se os fisioterapeutas são eficazes ao introduzir intervenções psicológicas no tratamento da dor no pescoço (a incluir a incapacidade e a qualidade de vida) em casos de transtorno associado ao chicoteamento cervical (WAD – sigla em inglês) agudo ou crônico ou dor no pescoço não traumática (NTNP – sigla em inglês).
Há evidências de que intervenções psicológicas podem ser úteis tanto para a síndrome dolorosa associada ao trauma cervical quanto para a dor no pescoço não traumática.
MÉTODOS
Os ensaios clínicos randomizados (RCTs – em inglês) incluídos deveriam avaliar intervenções psicológicas orientados por fisioterapeutas (de forma isolada) e comparar a fisioterapia ou a ausência de tratamento. Os fisioterapeutas participantes do estudo realizaram treinamento por psicólogos ou outros profissionais