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- Edição 11
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(Golden Oldie) Resistência dos gêmeos e estrutura do tendão de Aquiles em bailarinos clássicos
PONTOS CHAVE
- Os bailarinos demonstraram uma altura máxima de elevação do calcanhar significativamente maior quando comparados aos não dançarinos no estudo.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A função dos flexores plantares é importante tanto para bailarinos clássicos quanto para outros desportistas, pois proporciona uma base para propulsão e tem a capacidade de atenuar 60% da força de aterrissagem aplicada ao membro inferior (1). O papel do tendão de Aquiles na vida cotidiana é agir como uma mola, armazenando e liberando carga, por exemplo, em saltos e corridas.
No balé clássico, o tendão de Aquiles apresenta duas importantes funções: o tendão deve ser capaz de agir como uma mola, enquanto também é robusto o suficiente para tolerar a flexão dorsal repetidamente (por exemplo, no plié); ou seja, o tendão desempenha cargas compressivas e de atrito. Essa combinação de carga apresenta um desafio para o tendão e pode predispor os bailarinos clássicos a desenvolver tendinopatia de Aquiles - que se manifesta como dor e disfunção do tendão de Aquiles (2).
O objetivo deste estudo foi descrever a estrutura do tendão de Aquiles e a função dos flexores plantares de bailarinos clássicos em comparação com não bailarinos, utilizando métodos clínicos estabelecidos de exame do tendão de Aquiles.
É importante considerar quem é o utente diante de você e quais são as demandas de sua performance, desporto ou vida cotidiana.
MÉTODOS
Neste estudo, foram incluídos 10 bailarinos (nível pré-profissional ou acima) que frequentavam aulas de balé por pelo menos três vezes por semana, e 10 não bailarinos (com idades entre 16 e 35 anos) sem queixas atuais no tendão de Aquiles.