(Golden Oldie) Aumentar a atividade física recreativa em pacientes com dor lombar crónica: um ensaio clínico controlado pragmático

Revisão realizada por Dr Jarod Hall info

PONTOS CHAVE

  1. O estudo introduziu a Intervenção Modelo Transteórico Aprimorado (IMTA) para abordar as barreiras psicológicas, tais como a baixa auto-eficácia e o evitar por medo, que impedem os pacientes com dor lombar crónica (DLC) de praticar atividade física.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

De acordo com a Organização Mundial da Saúde e várias diretrizes clínicas, as boas práticas clínicas para os pacientes com dor lombar crónica (DLC) incluem o aumento da atividade física (1,2). A atividade física demonstrou ser eficaz na melhoria da função, no regresso ao trabalho e na prevenção de futuras dores em pacientes com DLC. No entanto, o aumento da atividade física nestes pacientes tem-se revelado um desafio (3).

Os ensaios realizados em populações com DLC, variando desde a fisioterapia com abordagem psicológica a intervenções comportamentais, psicológicas e multidisciplinares, relatam apenas efeitos pequenos a moderados, que frequentemente não se mantêm a longo prazo. As críticas aos ensaios atuais sugerem que pode haver a necessidade de intervenções baseadas na teoria que se centrem explicitamente nos mecanismos que sustentam os principais obstáculos à recuperação.

O objetivo da intervenção neste ensaio foi aumentar a atividade física em pessoas com DLC através de uma combinação de aconselhamento baseado na teoria e nos princípios da mudança de comportamento, e da identificação de obstáculos conhecidos que impedem a prática da atividade física neste grupo de pacientes. O objetivo geral deste ensaio foi examinar a eficácia de uma intervenção baseada no modelo transteórico aprimorado (IMTA) em comparação com a fisioterapia habitual na redução da incapacidade em pacientes com DLC.

A atividade física demonstrou ser eficaz na melhora da função, no regresso ao trabalho e na prevenção de futuras dores em pacientes com dor lombar crónica.
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Os clínicos devem dedicar mais tempo a discutir os medos e crenças do paciente relativamente à atividade física e ajudá-lo a compreender que o movimento é seguro e benéfico, mesmo na presença de dor.

MÉTODOS

  • Os participantes foram recrutados em clínicas de fisioterapia dos Serviços de Saúde Maccabi, em Israel. Um total de 220 pacientes, com idades entre 25 e 55 anos, foram incluídos no ensaio, todos com DLC há pelo menos três meses. Pacientes
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