Teste do sinal de alavanca (Lever) para lesões do ligamento cruzado anterior: uma meta-análise diagnóstica

Revisão realizada por Dr Michael Reiman info

PONTOS CHAVE

  1. Os autores afirmam que "com elevada especificidade e sensibilidade, o teste do sinal de alavanca é uma modalidade diagnóstica fiável para lesões do LCA." Não acredito que os seus dados apoiem tal afirmação.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Os três testes mais estudados para a rotura do LCA, o Lachman, o pivot shift e o teste da gaveta anterior, demonstraram uma precisão geral adequada para uso clínico (1-4). No entanto, estes testes apresentaram menor precisão quando utilizados imediatamente após a lesão em comparação com uma rotura crónica (4), quando o joelho apresenta uma lesão combinada do menisco em vez de uma rotura isolada do LCA, e quando a rotura é parcial em vez de completa (1-4). A precisão desses testes também pode ser menor quando realizados por clínicos não especializados, devido a dificuldades técnicas e na interpretação dos resultados (5,6).

Em resposta a estas limitações, Lelli et al. propuseram um novo teste de exame físico chamado teste do sinal de alavanca para diagnosticar roturas do LCA (7). Veja o Vídeo 1 para uma demonstração do teste. Este teste tem despertado um interesse crescente devido à sua simplicidade. Além disso, muitas revisões têm avaliado a sua utilidade clínica. Esta meta-análise é a avaliação mais recente da precisão do teste do sinal de alavanca.

TESTE DO SINAL DE ALAVANCA https://youtu.be/tqYpVR0R_NU

Os três testes mais estudados para a rotura do LCA, o teste de Lachman, o pivot shift e o teste da gaveta anterior, demonstraram uma precisão geral adequada para uso clínico.
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A implicação clínica sugere uma menor utilidade clínica do teste do sinal de alavanca desde a nossa revisão em 2018, onde se observou uma mudança moderada e imprecisa na probabilidade pós-teste associada a um sinal de alavanca positivo.

MÉTODOS

As diretrizes PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) foram utilizadas. Os critérios de exclusão foram: (1) o estudo era um artigo de revisão, resumo de conferência ou relatório de caso; (2) a investigação não apresentava dados primários;

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