Cicatrização do ligamento cruzado anterior em ressonância magnética após rotura aguda e resultados após tratamento não cirúrgico com o Protocolo de Cross Bracing

Revisão realizada por Dr Teddy Willsey info

PONTOS CHAVE

  1. 90% dos utentes apresentaram sinais de cicatrização do ligamento cruzado anterior (LCA) observados em ressonância magnética após três meses de Protocolo de Cross Bracing (CBP – sigla em inglês), em comparação com 30% num estudo sem CBP.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Acreditava-se que o LCA apresentava capacidades limitadas para cicatrização tecidual. Foi a partir dessa informação que todas as estratégias de tratamento de roturas do LCA foram desenvolvidas. Entretanto, essa suposição passa a ser questionada à medida que o tratamento com exames de RM passam a mostrar evidências de cicatrização desse tecido (1,2), apresentando assim o tratamento não cirúrgico como uma opção viável para alguns utentes. Do ponto de vista biológico e histológico, o tecido do LCA possui um suprimento vascular rico e tem sido demonstrado passar por fases normais de cicatrização após uma lesão.

O novo Protocolo de Cross Bracing (CBP) é um protocolo conservador para roturas de LCA, no qual o joelho é imobilizado a 90 graus de flexão durante quatro semanas imediatamente após a lesão e, em seguida, progredindo para a amplitude de movimento completa em 10 semanas. Acredita-se que o protocolo facilite a cicatrização da estrutura, reduzindo o espaço entre as duas extremidades do ligamento rompido e proporcionando a oportunidade de reconstruir sua total continuidade.

O objetivo deste estudo foi investigar evidências de cicatrização do LCA por ressonância magnética, paralelamente a resultados relatados pelo próprio utente e a instabilidade do joelho nos primeiros 80 participantes dispostos a experimentar o CBP.

O tecido do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) possui um suprimento vascular rico e foi demonstrado passar por fases normais de cicatrização após uma lesão.
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Os pesquisadores podem desenvolver regras de previsão clínica para a probabilidade de cicatrização do LCA nos primeiros três meses após a lesão.

MÉTODOS

  • Foram recrutados 80 pacientes com rotura aguda do LCA (menos de 4 semanas desde a lesão) com uma idade média de 26 anos.
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