Testes de exame clínico para o síndrome pubálgico, relacionada com os adutores e a púbis em atletas com dor crónica: confiabilidade entre examinadores e prevalência de testes positivos

Revisão realizada por Dr Joshua Heerey info

PONTOS CHAVE

  1. A confiabilidade entre examinadores nos testes de palpação dos adutores e da sínfise púbica variou de ligeira a substancial.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

A dor de longa duração na virilha (síndrome pubálgico) é comum em atletas que praticam desportos com mudança de direção. Quando presente em atletas, a dor na virilha pode resultar num desempenho reduzido, incapacidade de treinar e qualidade de vida alterada. As lesões relacionadas com os adutores representam quase dois terços das queixas de dor na virilha em jogadores de futebol masculino. Enquanto isso, as lesões relacionadas ao iliopsoas (3 a 12%), inguinais (4 a 8%) e púbicas (3 a 9%) são menos prevalentes.

Apesar de comum, o síndrome pubálgico é conhecido por ser difícil de diagnosticar e tratar, pois a sobreposição de estruturas ósseas, articulares e musculares pode resultar em confusão para os clínicos. Somando a essa dificuldade na perceção, está a terminologia heterogénea utilizada para classificar a dor na virilha. Nas últimas duas décadas, houve avanços consideráveis na classificação da dor na virilha. Fundamental para esse progresso foi a Reunião do Acordo de Doha, onde especialistas internacionais desenvolveram um sistema baseado na prática clínica (incluindo o historial do paciente e resultados específicos do exame físico) para classificar a dor na virilha em atletas.

Este estudo procurou determinar a concordância entre examinadores dos testes clínicos de provocação da dor, nos adutores do quadril e na sínfise púbica, e a prevalência de resultados positivos nos testes em atletas com dor na virilha, relacionada com os adutores ou a púbis.

A dor na virilha pode resultar em desempenho reduzido, incapacidade de treinar e alteração na qualidade de vida.
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Os clínicos precisam de estar cientes que os atletas também podem relatar dor noutras estruturas, durante os testes de resistência e alongamento, destacando a necessidade de confirmar a localização da dor ao realizar um exame clínico da virilha.

MÉTODOS

Este estudo foi incorporado dentro de um estudo de confiabilidade maior, que investigava a concordância entre examinadores de testes clínicos em atletas com dor na virilha de longa duração. Atletas do sexo masculino, com dor na virilha de longa duração,

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