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Regresso ao golfe após artroscopia do quadril: uma revisão sistemática da literatura
PONTOS CHAVE
- 95% dos pacientes nos quatro estudos voltaram a jogar golfe.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
O golfe é popular entre os adultos mais velhos porque permite que os jogadores compitam e pratiquem atividade física sem muito esforço físico. Tal como o golfe, a popularidade e a incidência de artroscopia do quadril aumentaram exponencialmente na última década (1). A artroscopia do quadril é habitualmente realizada para tratar o impacto femoroacetabular, com ou sem lesão labral.
O impacto femoroacetabular (FAI - Femoroacetabular impingement) é descrito como um contato patológico entre o fémur e o acetábulo devido à incongruência entre a forma do fémur proximal e o acetábulo (2,3). Ganz et al. propuseram o FAI como um mecanismo para o desenvolvimento precoce da osteoartrite (OA) (4), mas tal foi baseado apenas na sua experiência clínica de mais de 600 luxações cirúrgicas do quadril. O grupo etário mais comum, para a realização da artroscopia do quadril, é o dos 40 aos 49 anos (1), que é também o segundo grupo etário que mais pratica golfe (5).
O objetivo deste estudo foi rever os dados de regresso ao jogo (RTP- return to play) após a artroscopia do quadril e, assim, fornecer aos clínicos dados atuais que ajudem a definir objetivos e expetativas dos pacientes no tratamento.
Os resultados subjetivos melhoraram após a artroscopia da anca, bem como os resultados objectivos relacionados com o golfe.
MÉTODOS
- Os autores fizeram uma revisão sistemática da literatura utilizando a lista de verificação Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA) (6) para avaliar o estado da RTP após artroscopia do quadril.