Qual é a taxa de resposta ao tratamento não cirúrgico para dor relacionada na anca? Uma revisão sistemática com meta-análise

Revisão realizada por Dr Joshua Heerey info

PONTOS CHAVE

  1. Metade dos utentes (54%) com dor relacionada na anca responderam aos tratamentos não cirúrgicos.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

A dor relacionada na anca é o termo recomendado para descrever doenças não realacionadas à artrite (ou seja, presença de inflamação ou degeneração da articulação da anca) em adultos jovens e de meia-idade ativos (1). A dor relacionada na anca pode ser classificada em três condições: i) síndrome do impacto femoroacetabular (IFA), ii) displasia acetabular e/ou instabilidade da anca, e iii) outras condições sem morfologia óssea distinta, que podem incluir condições labrais, condrais e ligamentar (1).

Tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos são utilizados em utentes com dor relacionada na anca. Vários estudos recentes têm demonstrado a eficácia de abordagens cirúrgicas (por exemplo, artroscopia da anca) (2,3). No entanto, nem todos os utentes com dor relacionada na anca são adequados para tratamentos cirúrgicos. Desenvolver tratamentos não cirúrgicos adequados e compreender a resposta dos utentes a essas abordagens é de extrema importância (4).

Esta revisão sistemática e metanálise teve como objetivo: 1) determinar a taxa de resposta satisfatória ao tratamento não cirúrgico para dor relacionada na anca, 2) combinar evidências existentes em relação ao efeito específico de vários elementos da fisioterapia, e 3) resumir as evidências para opções de tratamento não cirúrgico além da fisioterapia.

Desenvolver tratamentos não operatórios adequados e compreender a resposta dos utentes a essas abordagens é de extrema importância.
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Os clínicos devem considerar o fornecimento de uma abordagem de tratamento abrangente em utentes com dor relacionada na anca que englobe fatores biomecânicos, biológicos e psicossociais.

MÉTODOS

  • Os autores conduziram uma revisão sistemática e meta-análise, onde incluíram ensaios clínicos randomizados e estudos de coorte prospectivos que avaliaram tratamentos não operatórios para dor relacionada na anca.
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