Avanços atuais e futuros na prática: tendinopatias do quadril

Revisão realizada por Dr Joshua Heerey info

PONTOS CHAVE

  1. Duas das tendinopatias do quadril mais comuns, observadas em ambientes clínicos, são a tendinopatia glútea e a tendinopatia proximal do tendão do músculo semitendíneo.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

As tendinopatias do quadril são comuns ao longo da vida. A tendinopatia glútea (TG) e a tendinopatia proximal dos isquiotibiais (TPI) estão entre as mais comuns observadas na prática clínica (1,2). Quando presentes, estão associadas a dor moderada a severa e frequentemente afetam a capacidade de dormir e de ser fisicamente ativo (3). A TG é uma das tendinopatias mais comuns nos membros inferiores, afetando 1 em cada 5 mulheres de meia-idade (2). A compreensão deficiente da patologia subjacente frequentemente resulta em diagnósticos incorretos e cuidados clínicos insuficientes, incluindo o uso de abordagens de tratamento passivas (4).

A tendinopatia proximal dos isquiotibiais (TPI) é uma causa comum de dor nas nádegas em pacientes ativos e sedentários. A anatomia complexa e a proximidade das estruturas articulares e musculotendíneas frequentemente tornam o diagnóstico desafiador para o clínico. Assim como na TG, uma avaliação inadequada (incluindo história do paciente e o uso de testes de provocação da dor) pode levar a diagnósticos e tratamento incorretos.

Esta revisão procurou destacar os desenvolvimentos recentes na fisiopatologia, avaliação e tratamento da tendinopatia glútea (TG) e da tendinopatia proximal dos isquiotibiais (TPI).

A tendinopatia glútea é uma das tendinopatias mais comuns nos membros inferiores, afetando 1 em cada 5 mulheres de meia-idade.
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A educação pode ser utilizada para informar o doente sobre a doença subjacente e delinear estratégias de gestão da carga que ajudarão a reduzir os sintomas.

PATOETIOLOGIA DAS TENDINOPATIAS DO QUADRIL

À semelhança de outras tendinopatias, a etiologia das tendinopatias do quadril é complexa. No seu cerne, a tendinopatia resulta da desorganização das fibras de colagénio que afeta a integridade do tendão e a tolerância à carga. Considera-se que os fatores

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