A síndrome do impacto femoroacetabular afeta a amplitude de movimento? Uma revisão sistemática com meta-análise

Revisão realizada por Dr Joshua Heerey info

PONTOS CHAVE

  1. Utentes com síndrome do impacto femoroacetabular (Femoroacetabular impingement syndrome - FAIS, sigla em inglês) apresentam redução da amplitude de movimento (ADM) da anca em comparação com controlos saudáveis.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

A síndrome do impacto femoroacetabular (FAIS, sigla em inglês) é uma causa comum de dor relacionada com a anca em indivíduos jovens a de meia-idade (1). A FAIS pode levar a danos intra-articulares (por exemplo, lágrimas labrais e deformações na cartilagem) e acelerar o desenvolvimento da osteoartrite da anca (2).

Quando presente, a FAIS pode afetar a função física e a qualidade de vida (1), bem como resultar em comprometimentos musculoesqueléticos, incluindo redução da força muscular e da amplitude de movimento (ADM) da articulação (3). A ADM da articulação da anca é de particular interesse na prática clínica, pois pode ser utilizada no diagnóstico da FAIS e parece ter relação com o desenvolvimento de osteoartrite da anca (2,4).

Além disso, tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos frequentemente concentram-se na melhoria da ADM da articulação da anca em utentes com FAIS. Apesar desse crescente interesse no papel da ADM da anca na FAIS, encontramos resultados conflituantes em diferentes estudos (3). É necessário maior clareza a respeito da influência da ADM da anca na FAIS, a fim de aprimorar a seleção de tratamento e os resultados para os clientes.

Esta revisão sistemática e meta-análise teve como objetivo investigar a associação entre a FAIS e a ADM da articulação da anca.

A síndrome do impacto femoroacetabular pode causar danos intra-articulares e acelerar o desenvolvimento da osteoartrite da anca.
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Quando há déficits na amplitude de movimento da articulação da anca, os clínicos devem realizar testes clínicos e de imagem adicionais para confirmar a presença da síndrome do impacto femoroacetabular.

MÉTODOS

  • Os autores pré-registraram o protocolo de revisão sistemática e utilizaram as diretrizes PRISMA.
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