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- Edição 15
- A força muscular da anca e…
A força muscular da anca e o desempenho funcional diferem entre jogadores de futebol com e sem displasia da anca?
PONTOS CHAVE
- Níveis semelhantes de força muscular da anca e função foram encontrados entre jogadores de futebol com e sem displasia da anca.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A displasia da anca, uma fonte comum de desconforto nesta região, é frequentemente mal diagnosticada. Diretrizes recentes sugerem utilizar um ângulo lateral-centro-borda (LCEA) de < 25° para diagnóstico. Em um estudo com jogadoras de futebol feminino, a displasia da anca foi encontrada em 16% da amostra com um corte de LCEA < 20°, mas isso aumentou para 66% usando um LCEA < 25°. A prevalência de displasia da anca pode ser subestimada em jogadoras de futebol, com conhecimento limitado sobre deficiências físicas modificáveis como redução da força da anca e a progressão natural da condição. Notavelmente, mulheres que apresentam dor relacionada a anca exibem deficiências distintas e são quatro vezes mais propensas a procurar tratamento em comparação com homens.
O objetivo deste estudo foi comparar a força muscular da anca, além do desempenho funcional, em jogadoras de futebol com e sem displasia da anca, enquanto se determinava se essa relação era modificada pelo gênero.
O fortalecimento ao redor da anca em pessoas com displasia de quadril conhecida pode ajudar a limitar a dor e reduzir o risco de novas patologias na anca.
MÉTODOS
- Este estudo centrou-se em jogadores de futebol sintomáticos com diagnóstico de displasia da anca, confirmado através de evidências radiográficas onde o LCEA era inferior a 25°. Este grupo foi denominado grupo de Displasia de Quadril (HD - Hip Dysplasia, em