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- Edição 14
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Efeito da amplitude de movimento variada de dorsiflexão na biomecânica de contacto ao solo (aterrissagem) na instabilidade crónica do tornozelo
PONTOS CHAVE
- Cerca de metade dos utentes com instabilidade crónica do tornozelo apresentam dorsiflexão (DF) hipo ou hipermóvel do tornozelo.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A instabilidade crónica do tornozelo (Chronic ankle instability - CAI, sigla em inglês) é caracterizada por dor, sensação de instabilidade e lesões recorrentes. Sua etiologia é complexa e pode ser decorrente de fatores mecânicos, sensório-motores e psicossociais. Trabalhos anteriores de Han et al. (1) descobriram que os participantes com CAI apresentavam uma série de falhas de movimento ao realizar tarefas desportivas, o que poderia predispor a lesões recorrentes e problemas de saúde articular a longo prazo. Uma teoria lógica, mas não testada anteriormente, é que alguns dos padrões de movimento observados na CAI são devidos à mecânica articular alterada, particularmente ao movimento restrito do plano sagital na articulação do tornozelo.
No presente estudo, Han et al registaram a biomecânica da aterrissagem numa amostra de participantes ativos com CAI. Eles levantaram a hipótese de que o desempenho da tarefa variaria com base na amplitude de movimento de dorsiflexão estática (DFROM – dorsiflexion range of movement, sigla em inglês).
O restabelecimento da amplitude de movimento da dorsiflexão otimiza os graus de liberdade disponíveis durante as tarefas de aterrissagem, reduz as forças articulares e cria mais estabilidade.
MÉTODOS
- Este foi um estudo transversal realizado em laboratório.