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- Edição 27
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A relação entre o ângulo máximo de dorsiflexão do tornozelo e a biomecânica dos membros inferiores durante a marcha
PONTOS CHAVE
- A dorsiflexão (DF) limitada do tornozelo durante a marcha aumentou a rotação externa do joelho (RE) e a adução do quadril. Também diminuiu a extensão do quadril e a rotação ipsilateral da pelve.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Uma dorsiflexão (DF) do tornozelo de 10° é necessária durante a fase de apoio. Pessoas com DF insuficiente podem compensar aumentando a rotação interna da tíbia, o valgo do joelho, a adução e rotação interna do quadril, a inclinação da pelve e o ângulo de rotação externa (RE) do joelho. Além disso, a DF insuficiente do tornozelo pode diminuir o momento de flexão plantar (FP), o ângulo de extensão do quadril, as forças de reação ao solo (FRS) anterior e medial, e a queda ipsilateral da pelve. A limitação da DF do tornozelo aumenta o risco de perturbações do pé e tornozelo, como tendinopatia de Aquiles, instabilidade crónica do tornozelo, fascite plantar e fraturas de stress.
A relação entre o ângulo máximo de DF do tornozelo e a biomecânica dos membros inferiores não é clara. Portanto, este estudo investigou a correlação entre a DF máxima durante a fase de apoio e a biomecânica do quadrante inferior (QI). A hipótese era de que a DF limitada correlaciona-se com uma redução da atividade do QI no plano sagital e um aumento das compensações nos outros planos.
É essencial compreender todas estas questões para melhorar as capacidades de raciocínio clínico e informar o desenvolvimento de programas de reabilitação clínica.
MÉTODOS
- Este estudo incluiu 70 participantes saudáveis (63 homens e 7 mulheres) com idade média de 29 anos.